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Silêncio: Lula, FIESP e FIEMG ainda não se pronunciaram sobre EUA taxar o aço brasileiro

Industriais aguardam oficialização da medida e se reúnem para avaliar impactos de possível taxação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as principais entidades industriais do Brasil ainda não se pronunciaram sobre a taxação que os Estados Unidos devem impor ao aço brasileiro. O percentual, segundo declaração do presidente americano, Donald Trump, será de 25%.

A Federação das Industrias de São Paulo (FIESP) vai se pronunciar somente quando e se houver uma medida oficial do governo americano. A Federação das Industrias de Minas Gerais (FIEMG) ainda está discutindo com o setor o real impacto da medida.

Os industrias querem entender como deve caminhar a política de Trump que, no primerio mandato, chegou a impor a taxação, mas ao longo do tempo flexibilizou, dado o volume de aço exportado pelo Brasil. Muitos empresários brasileiros, inclusive, tem operação siderugica nos Estados Unidos.

O presidente Lula, que disse durante entrevista na semana passada que vai agir com “reciprocidade” em relação das taxações, não vai se pronunciar sobre a declaração de Trump, pelo que apurou a coluna.

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Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.
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