Nesta segunda-feira (11), começa a COP 29 - a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima - mais importante dos últimos anos. Líderes mundiais considerados fundamentais no debate do meio ambiente não participarão. O presidente Lula por causa do tombo que levou em casa, não estará presente por recomendações médica. No entanto, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o primeiro ministro da Alemanha, Olaf Sholz, e a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyn também não comparecerão. Essas ausências acontecem, justamente, no momento em que os integrantes da COP vão definir as Novas Metas Quantificadas Coletivas - ou seja, quanto de recurso os países ricos têm que levantar, a partir do ano que vem, para financiar ações de combate ao aquecimento global.
Novos valores
Essa é considerada uma das principais COPs desde 2015, quando foi assinado o Acordo de Paris, que estabeleceu metas para conter o aquecimento global e definiu que a partir de 2020 os paises desenvolvidos destinariam U$100 bilhoes por ano para conter o efeito estufa no mundo, esse seria o piso a ser praticado a partir de 2025, quando os valores daí pra frente seriam redefinidos. No entanto, briga entre os gigantes é feia.
Novos financiadores
As nações tradicionalmente abastadas afirmam que outras como China e paises árabes, que quando a COP foi criada na década de 90 eram isentas de responsabilidade financeiras, se desenvolveram muito e agora também precisam contribuir. Essas nações desenvolvidas, que ja poluiram muito na época da industrialização e hoje poluem menos porque já passaram dessa fase, também afirmam que não tem todo o recurso necessário para pagarem o que devem. A estimativa é de U$ 192 trilhoes até 2050.
Guerras
E assim o conflito está posto, sem falar nas guerras de fato que também alteram completamente o cenário do ponto de vista climático - não apenas porque a indústria bélica e as guerras poluem, mas porque diminuem a disposicao de países envolvidos em investir em mudança climática.