Projeto leva estudantes de BH para realizarem atendimento médico na África: ‘medicina na essência’

Equipe formada por 28 alunos, cinco egressos e oito professores passou 12 dias em uma missão humanitária em Benin

Uma equipe de 41 brasileiros desembarcou em Benin, na África Ocidental, para levar atendimento médico a cinco vilarejos das cidades de Adjarra e Ganvie, entre os dias 13 e 28 de fevereiro deste ano.

O projeto “2ª Missão África” contou com a participação de 28 estudantes de medicina, cinco egressos e oito professores de oito universidades do grupo Inspirali, entre elas a UniBH.

A mineira Gabriella Mourão Cerqueira Figueiredo, uma das egressas que participou do projeto, conta que se surpreendeu com o acolhimento dos pacientes e a cultura do país africano.

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A equipe passou 12 dias no país e montou um hospital base para a realização dos atendimentos e procedimentos cirúrgicos. Além disso, os brasileiros visitavam os pacientes em casa e criaram um centro de tratamento voltado para a saúde mental.

Para a professora e médica da família e comunidade, Neoma Assis, o projeto coloca os futuros profissionais diante de realidades duras e diferentes da que estão acostumados.

Principais queixas eram associadas a doenças tropicais

Segundo os participantes da Missão, a grande maioria dos casos eram relacionados a doenças tropicais típicas do subdesenvolvimento da região. Neoma diz que tratou pela primeira vez um caso de malária na missão.

Segundo ela, também era comum ver pacientes com queixas associadas a desnutrição, como dores de cabeça, cansaço e fadiga causadas pela anemia, e doenças de pele.

Além das patologias mais comuns, a falta de informação também fazia com que muitas pessoas acreditassem estar doentes, como é o caso de uma das pacientes atendidas por Gabriella.

Fernanda Rodrigues é repórter da Itatiaia. Graduada em Jornalismo e Relações Internacionais, cobre principalmente Brasil e Mundo.

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