Com a chegada do período de estiagem das chuvas, de maio a outubro, vem também a preocupação com queimadas. Em BH, locais que já foram alvo de incêndios estão sendo preparados para enfrentar a nova temporada de fogo.
Em BH, o
Nesta época do ano, os voluntários já seguem o plano de prevenção, com operações feitas aos finais de semana. Eles já construíram os aceiros, que são faixas de terreno onde a vegetação foi completamente removida, criando uma barreira que impede a propagação do fogo.
Dessa forma, se ocorrer um incêndio, o fogo fica em um espaço restrito e não se propaga. Graças a essa estratégia, desde 2018 a Serra do Engenho Nogueira não é atingida por grandes focos de incêndio.
Reflorestamento
Além de já ter sido incendiada mais de uma vez, a Serra do Engenho Nogueira também já foi alvo de descarte de entulhos. Wanderson Marinho, gerente de licenciamento de atividades industriais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, um dos idealizadores do projeto Montes Verdes, conta que “o local estava abandonado, servia de bota-fora, tinha muito entulho acumulado”.
Agora, uma área de 250 mil metros quadrados passa por um processo de reflorestamento. Foram quase 40 mil plantios de 2017 até fevereiro deste ano. Cerca de 50% das semeaduras foram executadas por trabalhos colaborativos, sem usar compensações ou recursos do caixa da PBH. No final de 2024, o Montes Verdes realizou um plantio recorde de 500 mudas de uma só vez na Serra do Engenho Nogueira II, com apoio de mais de 60 voluntários.
Incêndios em parques
Os casos de fogo em parques dentro de capital mineira não são isolados. Um dos mais atingidos é o Parque Ursulina de Andrade Mello, conhecido também como “Mata do Castelo”, que teve
*Sob supervisão de Marina Borges