O julgamento de Rafael Batista Bicalho, de 27 anos, acusado de tentativa de homicídio contra o médico Henrique Papini, de 30, ocorrerá a partir de 8h40, no 3º Tribunal do Júri, no bairro Barro Preto, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
O crime ocorreu na saída da boate Hangar 667, no bairro Olhos d’Água, na região Oeste, no dia 7 de setembro de 2016 e deixou a vítima com sequelas permanentes.
Segundo o inquérito da Polícia Civil, o motivo da agressão estaria relacionado a um envolvimento amoroso. Papini teria ficado com a ex-namorada de Bicalho, o que teria desencadeado o ataque. Relatos indicam que Rafael Bicalho já havia feito ameaças anteriores a Papini por conta desse relacionamento.
As consequências da agressão para Henrique Papini foram severas. O estudante de medicina sofreu espancamento brutal e, como resultado, carrega diversas sequelas. Uma das mais graves é a perda auditiva em um dos ouvidos, comprometendo permanentemente sua qualidade de vida.
Defesa alega lesão corporal
A defesa de Rafael Bicalho, representada pelo advogado Zanoni Júnior, admite que a agressão ocorreu. No entanto, argumenta que o caso deve ser tratado como lesão corporal e não como tentativa de homicídio, como sustenta a acusação.