Uma médica, que não teve idade revelada, foi agredida na manhã desta sexta-feira (29) na UPA São Benedito, em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com relatos do secretário de saúde, Ado Martins, a agressão aconteceu no consultório da médica. A suspeita é que o paciente, que também não teve a identidade revelada, tenha tido um ''surto’’. Ele enforcou a médica e segurou a vítima pelos pulsos.
O agressor foi contido pela Guarda Municipal e levado à delegacia pela Polícia Civil. A médica não teve ferimentos graves e trabalhar normalmente.
Pacientes, que aguardam atendimento, relatam uma demora de mais de 8 horas. Situação, segundo eles, muito comum na UPA de Santa Luzia. “Tem duas que estou esperando e disseram que vou ter que aguardar mais sete horas”, disse a técnica de enfermagem Tamara Aparecida Duarte Vieira, 37 anos.
O secretário de saúde admite a superlotação e afirma que a unidade tem seis médicos com fluxo médio de atendimento de mil pessoas todos os dias. “São duas situações distintas, mas ambas precisam de atenção”, explicou Ado que disse que a ocorrência de agressão não tem relação com o grande movimento da unidade.
E que a prefeitura tem feito ações para minimizar o alto fluxo como, por exemplo, manter a equipe médica sempre presente, além de orientar a população para que em casos menos graves procure as unidades básicas de saúde para evitar demora no atendimento.
A UPA trabalha dentro do protocolo de Manchester que prioriza os atendimentos conforme a gravidade. A triagem é feita por uma enfermeira e, só depois, chega ao atendimento médico. A prioridade é para pacientes graves e urgentes.