Cuidar: apelo permanente

Fazer o bem ao semelhante e ao planeta é compromisso cidadão e de fé

Fazer o bem é uma medida terapêutica para se fortalecer internamente e resistir às diferentes formas de hostilidade que contaminam a humanidade

O mundo convive com tantas disputas e indiferenças, interações contaminadas pela raiva ou provocações, constituindo um ambiente que ameaça a vida e a dignidade humana. É preciso reagir, fortalecendo a cultura do cuidado. Ao invés de promover a agressividade, de muitas maneiras, exercitar a misericórdia. Isto significa buscar fazer o bem ao semelhante, com gestos de amor dedicados até mesmo àqueles que são mais difíceis de se relacionar.

Quando se exerce a bondade, experimenta-se uma leveza no coração. E vale lembrar a indicação do Papa Francisco quando diz que todos estão no “mesmo barco”, um simbolismo que remete ao especial compromisso de cuidar uns dos outros, para que cada pessoa possa viver de maneira digna. Todos são chamados a “remar juntos”, sublinha o Papa Francisco, acrescentando: “Ninguém se salva sozinho”.

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Fazer o bem ao semelhante e ao planeta, nossa casa comum, é compromisso cidadão e de fé. Atitude capaz de ajudar o mundo a mudar. Medida terapêutica para também se fortalecer internamente e resistir às diferentes formas de hostilidade que contaminam a humanidade.


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O Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e publica semanalmente aos sábados no Portal Itatiaia.

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