Bombeiros tentam capturar capivara que está com câmara de ar presa no pescoço há dias em rio de MG

Juiz de Fora, na Zona da Mata, é cortada pelo Rio Paraibuna, que passa grande parte da área urbana da cidade; capivaras se concentram nas margens e se tornaram mascotes da cidade

As margens do rio são cheias de capivaras e elas acabaram se tornando as mascotes da cidade

Os bombeiros tentam, desde a última quinta (11), capturar uma capivara que está com uma câmara de ar presa ao pescoço. As informações foram repassadas na manhã desta quarta-feira (17).

Segundo a corporação, o animal foi avistado no Rio Paraibuna e, durante a tentativa de captura, saltou para dentro do rio e mergulhou, impossibilitando a ação. Nos dias seguintes, novas tentativas foram realizadas sem sucesso.

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O Corpo de Bombeiros entrou em contato com o Centro de Triagem de Animais Silvestres para discutir uma ação conjunta. No entanto, a natureza arisca da capivara dificulta a aproximação, e o animal continua a escapar para a água, impossibilitando a captura. Também foi cogitada a possibilidade de sedar a capivara com dardos, mas a estratégia poderia colocar sua vida em risco.

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O efeito do sedativo pode demorar alguns minutos para agir, e o animal poderia se afogar se permanecesse na água. Segundo os Bombeiros, apesar da aparência de sofrimento, a capivara não corre risco de sufocamento.

A expectativa é que ela consiga remover a câmara de ar com o tempo.


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Désia Souza é jornalista pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde também cursou pós graduação em “Mídia e Cidadania” e mestrado em “Comunicação e Poder”. É coordenadora de jornalismo na Itatiaia Juiz de fora, onde também atua como âncora e repórter.

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