Servidores do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, decidem, na manhã desta terça-feira (7), os rumos da greve. Médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos e funcionários do setor administrativo adeririam ao protesto que começou nessa segunda-feira (6).
“Estamos em um momento crucial para zelar pelos direitos dos trabalhadores e zelar pela segurança dos pacientes que estão aos nossos cuidados. Estamos pedindo, principalmente, a valorização. Tivemos uma perda salarial de 14% nos últimos anos. Inclusive, na pandemia, nosso salário não foi corrigido pela inflação”, explicou o delegado sindical Sindicato dos Servidores Públicos federais de Minas (Sindsep), Lucas Mota.
Eles pedem reajuste salarial de 14,07%. A proposta feita pela empresa é de 3,09% de reajuste. “A proposta da empresa de 2,50% foi negada pelos trabalhadores. Diante disso, entramos em greve e foi aberta uma mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ontem, a empresa veio com essa nova proposta de 3,9% e uma valorização maior no vale-alimentação”, disse.
O aumento proposto para o benefício é de R$ 600 para R$ 798. “O nosso vale ainda é um dos mais defasados do país de todas as empresas públicas. Então queremos uma equiparação”, disse. Eles pedem vale-alimentação no valor de R$ 1.465.
Segundo o sindicato, há paralisação de atividades eletivas, do RH, setor de compras, entre outros setores.
A reportagem tenta contato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e aguarda um posicionamento.
