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Mônaco brasileira é aprovada

Organizadores divulgam balanço positivo do BH Stock Festival e reforçam a importância do evento para a cidade em diversos aspectos

Com vitórias de Thiago Camilo (na corrida Sprint, sábado) e Felipe Baptista (na corrida principal, domingo), o BH Stock Festival entrou de vez para a história do automobilismo brasileiro. Com a presença de cerca de 70 mil pessoas nos três dias, o evento entregou o que prometeu.

O circuito urbano Toninho da Matta, homenagem ao piloto mineiro tantas vezes campeão nas pistas, chegou a ser batizado como “Mônaco Brasileira” pelos próprios pilotos e organizadores, por causa de seu traçado desafiador, como o do principado europeu.

Mais do que uma etapa da Stock Car Series, o evento cumpriu seu papel de entreter mineiros e brasileiros de outros estados, fazer Belo Horizonte ficar na vitrine para o mundo e ainda render bons frutos, emprego e renda para muita gente.

As corridas foram transmitidas para mais de 171 países pela Internet e em cinco idiomas (português, inglês, espanhol, italiano e russo), fora a transmissão pela TV Band (aberta) e Sportv (a cabo).

No balanço divulgado pelos organizadores, na última terça-feira na sede da CDL/BH, o impacto foi positivo e significativo para a capital mineira, com uma contribuição de cerca de R$ 250 milhões na economia do município.

Ainda segundo a organização, foram gerados 4 mil empregos diretos e indiretos, atraiu turistas de 25 estados brasileiros e a ocupação hoteleira foi de 75%.

O BH Stock Festival também teve impacto social, com a arrecadação de sete toneladas de alimentos para o HUB Social, composta por diversas entidade.

E ainda foram distribuídos 5 mil ingressos gratuitos, a fim de garantir a inclusão de diversos públicos, com a presença de cerca de 2 mil crianças carentes, de diversas frentes de combate à vulnerabilidade social.

A Associação dos Catadores de Papelão e Material Reaproveitável (ASMARE) cuidou da reciclagem do lixo e contribuiu para a sustentabilidade do festival.

O público aprovou, segundo enquete feita pelos organizadores ao longo dos quatro dias de festival. Claro que ajustes precisam e devem ser feitos já a partir de 2025, quando acontece novamente o evento no mesmo período de agosto.

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Jornalista, formado na PUC-MG em Jornalismo e Publicidade e Propaganda, tem pós-graduação em Marketing. Possui experiência de mais de 30 anos na profissão, com passagens em vários veículos de imprensa de Belo Horizonte (Diário da Tarde, Hoje em Dia e Estado de Minas) . Também já atuou como assessor de imprensa. É integrante da Abrajet-MG (Associação Brasileira de Jornalistas Especializados em Turismo – Minas Gerais).