Sessenta e um por cento dos comerciantes de Belo Horizonte apostam em um período de Carnaval positivo para as vendas, com 51,1% de aumento em relação ao ano passado. Isso é o que indica a pesquisa realizada pelo Núcleo de Inteligência & Pesquisa da Fecomércio de Minas Gerais que ouviu 284 empresários de 17 bairros das regiões Centro-Sul, Leste e Oeste da cidade entre os dias 16 e 27 de janeiro.
A folia ocorrerá entre 15 de fevereiro e 9 março 2025. A expectativa a prefeitura da cidade é que a festa atraia cerca de 6 milhões de visitantes e movimente cerca de R$ 1 bilhão na economia local.
Para 2025, 51,1% dos empresários acreditam que as vendas serão melhores, e 51,5% já estão com os estoques preparados. O PIX será a principal forma de pagamento (52,2%)., seguido pelo débito (15,4%) e pelo crédito à vista (13,2%). Para 21,3%, a fase de “esquenta” da folia, antes do Carnaval, já deverá aumentar o movimento no estabelecimento.
No período de realização da pesquisa, 51,5% dos comerciantes já estavam com os estoques preparados para as vendas de Carnaval e outros 23,5% ainda não tinham realizado os pedidos. Entre as que irão investir, 26,5% o farão por meio do aumento de estoque, 5,9% contratarão funcionários temporários e 3,5% darão treinamentos a seus funcionários.
Outros 53,7% das empresas disseram que não fará investimento específico para o Carnaval.
Impactos negativos
Para 23,4% dos lojistas, o Carnaval tem impacto negativo nas vendas. “A principal justificativa para isso seria a desorganização trazida pela festa, apontada por 47,9% dos que não estão animados com as vendas”, disse.
A queda do comércio, o aumento da violência e a interrupção das atividades econômicas no período também foram mencionados como fatores que prejudicam as vendas.
Patrocínio da folia
O grupo Ambev será o patrocinador oficial do Carnaval de Belo Horizonte. O investimento será de R$ 5,9 milhões, e a marca Brahma será destacada como patrocinadora oficial.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) também irá apoiar financeiramente e destinará R$ 500 mil à festividade.
51,1% do comércio varejista impactado pelo Carnaval em BH espera por
um volume de vendas maior, em relação ao carnaval de 2023
Os empresários de Belo Horizonte estão conantes no impacto do Carnaval de rua, apesar da leve queda na expectava posiva em relação a
2024 (de 71% para 61,2%).
O aumento da circulação de turistas e moradores é o principal fator citado por 68,3% dos entrevistados, seguido pelo fortalecimento do comércio (44,6%) e pelo crescimento do evento na capital mineira (27,4%). Durante o Carnaval, 44,7% das empresas docomércio varejista estarão abertas, e 78,7% delas funcionarão todos os dias para aproveitar o aumento na demanda.
A segurança, a limpeza urbana e as informações sobre o evento foram bem avaliadas por empresários que abriram no Carnaval de 2024, com
aprovação entre 42,7% e 60,9%. Já o transporte público recebeu avaliações inferiores a 45%. Para 2025, 51,1% dos empresários acreditam que as
vendas serão superiores às do ano passado, e 51,5% já estão com os estoques preparados. O PIX será a principal forma de pagamento (52,2%),
seguido pelo débito (15,4%) e pelo crédito à vista (13,2%).
Expectava para o Carnaval
O Núcleo de Pesquisa & Inteligência realizou este levantamento com o intuito de idencar as expectavas para o período de Carnaval
e captar oportunidades de negócios para o comércio varejista.
Mesmo com boas expectavas, 53,7% das empresas não planejam invesmentos. Entre as que irão invesr, 26,5% reforçarão os estoques, 5,9%
contratarão funcionários temporários e 3,5% farão treinamentos. Para atrair mais clientes, os lojistas apostam em campanhas publicitárias (21,3%),
preços promocionais (17,6%) e maior diversidade no mix de produtos (9,6%).
Grande parte dos empresários avaliados (61,2%)
acredita que o Carnaval de rua de Belo Horizonte será
posivo para as cadeias de comércio, serviços e turismo da
cidade. Em 2024 esse percentual era de 71,0%.
Entre os movos apresentados para a expectava posiva, ter
mais turistas e pessoas circulando na cidade foi apontado por
68,3% dos empresários. Também é notado o aumento do
estabelecimento por 44,6% e o crescimento do Carnaval em
Belo Horizonte, mencionado por 27,4%.