O piloto Elves de Bem Crescêncio, que comandava o
O piloto relatou que, depois de dois a três minutos de voo, sentiu um cheiro de queimado no cesto. Ao verificar, ele notou um princípio de incêndio na capa do tanque de gás, com uma chama.
A principal teoria é de que o incêndio tenha começado em um maçarico auxiliar, que estava dentro do cesto. A ferramenta é usada para iniciar a chama principal do balão. O piloto disse que não havia utilizado o maçarico. Ele sugeriu, ainda, que a ferramenta pode ter caído da mala de voo e sido acionada. No entanto, o piloto não conseguiu garantir que essa era a causa da ignição.
Dinâmica do acidente
Em meio ao incêndio, o piloto tentou apagar as chamas com o pé. Em seguida, recorreu a um extintor de incêndio, que não funcionou. Ele tentou também remover o tanque em chamas do cesto, sem sucesso. Segundo o piloto, o fogo estava preso na cinta inferior do tanque, o que impedia a retirada.
Como o fogo se alastrou rapidamente, o que tornou o cockpit insuportavelmente quente, o piloto tomou a decisão de iniciar uma descida de emergência. Segundo o profissional, quando o balão se aproximou do solo, o piloto deu ordem para que os passageiros pulassem do balão.
Todos os treze sobreviventes, incluindo o próprio piloto, conseguiram saltar. Com a diminuição do peso, o balão voltou a subir de forma abrupta. Assim, as chamas aumentaram, atingiram a boca do balão, e o cesto se desprendeu do envelope.
A Polícia Civil e a Polícia Científica de Santa Catarina investigam as causas exatas do acidente. A previsão é de que o inquérito seja concluído em até 30 dias. A empresa responsável, Sobrevoar Serviços Turísticos, afirmou que cumpre todas as normas da ANAC.
Segundo a empresa, o balão tinha apenas seis meses de uso e a Sobrevoar não tinha registros de acidentes anteriores.
*Com informações da CNN