Mulher é internada após ser picada no mamilo por aranha-marrom, em SC

Conforme o Corpo de Bombeiros, após a vítima ser picada ela acionou os militares somente um dia depois

Aranha-marrom é uma das mais envolvidas em acidentes domésticos no Brasil.

Uma mulher foi picada no mamilo direito por uma aranha-marrom (loxosceles) em Blumenau, na Região Metropolitana do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, nessa terça-feira (1º). Conforme o Corpo de Bombeiros, a vítima sofreu a picada na segunda-feira (30), mas a corporação só foi acionada nessa terça.

Segundo os militares, ao chegarem no local, os agentes constataram uma região de necrose no mamilo da vítima. Apesar da situação, a paciente estava consciente, orientada e caminhando normalmente.

A mulher precisou ser encaminhada para um hospital da região.

Vale lembrar que no último mês, na região Norte de Santa Catarina, um bombeiro comunitário de Itapema morreu após ser picado por uma aranha-marrom.

Loxosceles - aranha-marrom ou aranha-violino

Conhecida popularmente como ‘aranha-marrom’ ou ‘aranha-violino’, as Loxosceles têm em torno de três centímetros de comprimento. Segundo o Instituto Butantan, as aranhas do gênero Loxosceles são mais encontradas na América do Sul, mas algumas também em outros continentes, como a Loxosceles rufescens, que se originou no mediterrâneo, mas é atualmente encontrada em outras regiões.

As Loxosceles rufescens são minúsculas, podendo ter menos de 10 milímetros, e podem ser encontradas em cavernas e em residências, mas não estão registradas no Brasil.

Ainda conforme o instituto, todas as aranhas do gênero são peçonhentas e consideradas de “importância médica”, termo que indica que os venenos delas são perigosos para a saúde humana, ao mesmo tempo, em que são matéria-prima na produção do antiveneno, usado no tratamento.

Picadas da aranha-marrom têm tratamento?

Sim, o soro antiaracnídico produzido pelo instituto neutraliza o veneno e, por isso, é indicado mesmo dias depois da picada, se for comprovado o processo de hemólise no organismo.

Se aplicado em até 48 horas após o acidente, o soro pode ainda prevenir a necrose cutânea e, por consequência, a perda de tecido no local da picada.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.

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