A Justiça negou o pedido da defesa de Giovanni Oliveira Vieira para revogar a prisão preventiva do réu, um dos envolvidos na
Na denúncia apresentada pelo Ministério Público e aceita pela Justiça em dezembro do ano passado, Giovanni Oliveira Vieira é apontado como o “batedor” dos executores ao observar, de moto, a movimentação de viaturas policiais durante o percurso, evitando que os comparsas fossem abordados.
Dos cinco réus do processo, quatro estão foragidos e apenas um preso — Francisco Glauber Costa de Oliveira, conhecido como “GL”, atualmente em Bangu 3, na Zona Oeste do Rio. Os outros acusados são Edgar Alves de Andrade, o “Doca”; Carlos da Costa Neves, conhecido como “Gadernal”, comparsa de “Doca”; e Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, conhecido como “BMW”.
Na mesma decisão que negou a liberdade para Giovanni, a Justiça confirmou a data da primeira audiência, que foi marcada para o dia 8 de setembro, às 16h.
Relembre o caso
No dia 5 de outubro de 2023, os médicos Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos; Perseu Ribeiro Almeida, de 33; Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35; e Daniel Sonnewend Proença, de 32, que participavam de um congresso de ortopedia no Rio, estavam em um quiosque em frente ao hotel onde acontecia o evento, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, quando foram atacados a tiros por criminosos.
A quadrilha teria confundido Perseu com o chefe da milícia de Rio das Pedras, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. Marcos e Perseu morreram no local. Diego chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Daniel foi o único sobrevivente.
No dia seguinte, os corpos dos quatro suspeitos de terem realizado o ataque foram encontrados em dois carros em pontos diferentes da Zona Oeste do Rio. Os assassinatos teriam sido ordenados por um chefe do tráfico por conta do erro cometido.