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Balonismo: empresa envolvida em morte de mineira volta a oferecer passeio de balões e é denunciada

A prefeitura de Boituva informou que adotou providências rigorosas contra a atuação irregular; empresa não tem autorização legal para a atividade

Imagem do acidente que vitimou a mineira Juliana Alves em 15 de junho

A prefeitura de Boituva, em São Paulo, denunciou na última quarta-feira (2) de julho, a empresa de balonismo Aventurar, após oferta de novos voos.

A denúncia foi feita após o monitoramento nas redes sociais identificar que a empresa voltou a oferecer promoção de novos passeios a partir do mês de julho.

Em nota, a prefeitura disse que adotou providências formais e rigorosas contra a atuação irregular no município. A empresa não tem autorização legal para a atividade.

A empresa de balonismo Aventurar está envolvida no acidente que matou a mineira Juliana Alves Prado Pereira, de 27 anos, em 15 de junho.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil para investigação e também foi apresentada uma denúncia formal à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Tentamos contato com a empresa mas não tivemos retorno, o espaço segue aberto.

O dono da empresa Miguel Antônio Bruder Leiva, e o piloto Fábio Salvador Pereira, foram indiciados por homicídio culposo.

O piloto, preso em flagrante por homicídio culposo agravado e atividade irregular de balonismo, disse à polícia que uma rajada de vento inesperada provocou acidente e que passageiros tentaram pular.

De acordo com a Polícia Civil, Fabio Salvador Pereira tinha licença apenas para voos particulares, e estava com a documentação irregular.

O caso

A psicóloga Juliana morreu após um balão cair, em 15 de junho, na cidade de Capela do Alto, a 24km de distância de Boituva. Outras 16 pessoas que também estavam na aeronave ficaram feridas.

Juliana estava com o marido Leandro de Aquino Pereira, o casal era de Pouso Alegre e estava comemorando o Dia dos Namorados.

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