Wanda Chase, jornalista reconhecida por sua trajetória na comunicação e por sua militância na luta antirracista,
Amigos, colegas de profissão, artistas e representantes culturais prestam homenagens à profissional, que deixou um legado de representatividade e resistência.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou a energia e a competência de Wanda. “Sua partida deixa uma lacuna no jornalismo e na luta por igualdade racial e justiça social”, escreveu. O grupo Olodum também se manifestou, lembrando da forte conexão da jornalista com os blocos afro.
Maíra Azevedo, a Tia Má, ressaltou a importância da trajetória de Wanda na abertura de caminhos para outras jornalistas negras. “A sua presença possibilitou a chegada de outras jornalistas parecidas com você! Que a gente não esqueça da história de Wanda”, publicou.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, relembrou a força e o talento de Wanda: “Ao longo de décadas, marcou uma geração de telespectadores com sua presença marcante, especialmente no Carnaval de Salvador, se destacando como uma das grandes comunicadoras da nossa folia. Wanda inspirou muita gente e deixa um legado imenso”.
Já o ex-prefeito da Bahia, ACM Neto, também destacou a importância da jornalista e afirmou que ela era ‘baiana de alma’. '‘Como deputado, prefeito e fora de cargos públicos, sempre conversei muito com Wanda e saía de cada encontro impressionado com a sua humildade”, escreveu ele.
Trajetória profissional
Nascida no Amazonas, Wanda Chase construiu sua carreira na Bahia, onde trabalhou em veículos como a Rede Manchete, a Rede Globo Nordeste e a TV Bahia, onde permaneceu por 27 anos. Mesmo após a aposentadoria, seguiu atuante no jornalismo, com colunas e projetos, além de escrever um livro sobre o Axé Music.
Pioneira na TV baiana, Wanda foi uma das primeiras jornalistas negras a ganhar espaço e sempre defendeu maior representatividade na mídia. Em nota, sua família destacou o amor pela profissão e sua trajetória de luta e determinação.