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Gilmar Mendes nega pedido de defesa e mantém prisão de Monique Medeiros, mãe de Henry Borel

Os advogados de Monique haviam pedido a soltura após um episódio de agressão contra ela em uma penitenciária no Rio de Janeiro

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva de Monique Medeiros, presa preventivamente pela morte do filho, Henry Borel, de 4 anos.

A defesa havia pedido da revogação da prisão após alegar que Monique teria sofrido agressões de outra detenta em dezembro de 2024 dentro do presídio feminino Talavera Bruce, no Rio de Janeiro.

Após o episódio, a Secretaria de Administração Penitenciária do estado (SEAP) relatou para o STF que Monique foi isolada das outras detentas e estava realizando as atividades, como banho de sol e assistência religiosa, eram feitas em horário diferente das outras presidiárias.

Com isso, o ministro entendeu que a SEAP “adotou todas as medidas” para preservar a integridade física de Monique, que não quis processar a detenta que a agrediu.

A 2ª Turma do STF irá analisar a decisão de Gilmar Mendes na sexta-feira (14).

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Caso Henry Borel

Henry Borel foi morto no apartamento que morava com a mãe, Monique, e o padastro, o ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, em março de 2021.

Segundo Instituto Médico-Legal, a criança teve hemorragia interna e laceração hepática.

A mãe de Henry é acusada de homicídio, tortura, fraude processual e coação no curso do processo. Dr. Jairinho também responde pelo crime.


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Jornalista pela UFMG, já passou pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, participou da produção de programas para a rádio e cobrindo a editoria de cidades. Atualmente faz parte da editoria de Política, na cobertura das Eleições 2024.
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