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Operação contra venda de anabolizantes clandestinos deixa 14 presos no Rio

Os denunciados responderão por associação criminosa, crime contra a saúde pública e crimes contra o consumidor

A Polícia Civil e o Ministério Público realizam, nesta terça-feira (14), uma operação contra maior quadrilha responsável pela fabricação e venda anabolizantes clandestinos do país. Batizada de Operação Kairos, a ação tenta cumprir 15 mandados de prisão e 23 de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em Brasília. Até o momento 14 pessoas foram presas, entre elas Miguel Barbosa de Souza Costa Júnior, apontado como o chefe da quadrilha. Ele foi capturado em uma casa de luxo em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

As investigações começaram em junho de 2024, após uma parceria da PC com os Correios que possibilitou identificar grandes quantidades de remessas de substâncias anabolizantes enviadas diariamente por encomenda para diversos locais do Rio de Janeiro, além de destinatários em outros estados. Segundo apurado, as substâncias eram fabricadas clandestinamente e sem fiscalização das autoridades sanitárias, e ainda utilizava nas suas fórmulas substâncias tóxicas e nocivas para seres humanos, como repelentes de insetos.

No decorrer da investigação, a Polícia Civil identificou ainda uma movimentação de mais de R$ 80 milhões pelas contas bancárias de alguns dos investigados através das vendas dos produtos em plataformas online e redes sociais. Ainda neste período, foram apreendidas mais de 2 mil substâncias ilícitas que seriam remetidas, gerando um prejuízo de mais de R$ 500 mil ao grupo criminoso.

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Os investigados são responsáveis por diversas marcas e, como estratégia de maximizar as vendas, o grupo investigado patrocinava grandes eventos de fisiculturismo e atletas profissionais, além de remunerar influenciadores digitais que chegavam a receber mais de R$ 10 mil mensais para promoção da marca.

Também foram identificados diversos operadores financeiros do bando, que pulverizavam a entrada e saída de quantias milionárias para dificultar possíveis investigações. A Justiça determinou o bloqueio das contas bancárias de todos os envolvidos.

Os denunciados responderão por associação criminosa, crime contra a saúde pública e crimes contra o consumidor. As investigações prosseguem para identificar os revendedores, influenciadores e atletas patrocinados.


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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.
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