Queda de ponte entre TO e MA: buscas são suspensas após caminhões com ácido caírem em rio

Segundo o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Maranhão, dois caminhões dos quatro que caíram no Rio Tocantins carregavam ácido sulfúrico, que traz risco à vida dos socorristas

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As buscas por vítimas da queda da ponte Juscelino Kubitschek Oliveira, entre Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão, nesse domingo (22), foram suspensas nesta segunda-feira (23), devido à suposta presença de ácido na água.

Segundo o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Maranhão, Cel. Célio Roberto, dois caminhões dos quatro que caíram no Rio Tocantins carregavam ácido sulfúrico, que traz risco à vida dos socorristas.

As atividades estão suspensas por tempo indeterminado, até que seja verificada a segurança do mergulho. Ainda nesta segunda-feira (23), serão feitos testes químicos para verificar qual o momento exato em que as buscas poderão ser renovadas.

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Ao menos 10 veículos caíram no rio, sendo eles: quatro caminhões, três carros e três motocicletas. Pelo menos 15 pessoas estão desaparecidas, entre elas duas crianças, de três e 11 anos, duas mulheres, um mototaxista e uma passageira, um motociclista, um motorista de um veículo de passeio, três pessoas que estavam e uma caminhonete, dois motoristas de caminhões que transportavam ácido sulfúrico, um motorista de caminhão de defensivos agrícolas e um condutor de caminhão de MDF. Duas pessoas morreram.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que o vão central da ponte que ligava as cidades cedeu. A ponte tinha 533 metros de extensão e agora equipes vão avaliar a situação, apurar as possíveis causas e tomar as medidas necessárias.

A queda dos veículos no Rio Tocantins fez com que a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) e a prefeitura de Estreito, no Maranhão, paralisassem temporariamente os sistemas de captação, tratamento e produção de água. Os caminhões carregavam defensivos agrícolas e produtos químicos corrosivos altamente perigosos.

Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Corpo de Bombeiros estiveram no local. A ponte tinha 533 metros de extensão.


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Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.

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