Nos últimos dias, nas redes sociais, milhares de moradores do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense vieram denunciar a falta de água que atinge a região. “O rio de janeiro está em estado de calamidade, sensação térmica de 40°C e a cidade quase toda sem água”, afirmou uma jovem. “Uma semana sem água nesse Rio de Janeiro, estou para enlouquecer”, afirmou outra.
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A situação ocorre porque a concessionária responsável pelo abastecimento e saneamento básico do estado do Rio de Janeiro, a Águas do Rio, realizou uma manutenção anual das redes e reparos em sistemas. Em nota, a empresa explicou à Itatiaia que finalizou os 82 serviços de melhoria que estavam em andamento e que o prazo para a regularização do abastecimento é de 72 horas.
Além disso, a concessionária também informou que atua desde a tarde de quinta-feira (28) em um reparo emergencial na rede de distribuição de água da avenida Francisco Bicalho - que abastece a Grande Tijuca, o Centro e partes da Zona Sul carioca.
Veja abaixo o detalhamento das ações realizadas pela Águas do Rio
- 82 serviços de melhoria que estavam em andamento durante a manutenção anual do Sistema Guandu, feita pela Cedae
- reparo na adutora que se rompeu em Rocha Miranda, que integra o Sistema Ribeirão das Lajes
- reparo emergencial na rede de distribuição de água da Avenida Francisco Bicalho
Contudo, mesmo com as justificativas da empresa, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que é inadmissível que passadas 24h horas após os reparos, o abastecimento de água ainda não tenha sido normalizado. “Existem prédios como hospitais e clínicas que passam por situações que implicam inclusive em risco de vida pela demora na normalização do abastecimento”, escreveu.
Paes também afirmou que determinou ao Procon Carioca que tenha rigor ao aplicar punições a concessionária. “Como todos sabem, o abastecimento de água e os serviços de esgoto são uma concessão estadual mas o município tem meios e instrumentos para agir”, finalizou.