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Pelo segundo dia seguido, criminosos sequestram ônibus no Rio de Janeiro

Desta vez, veículos foram sequestrados na Zona Oeste e na Zona Norte

PM reforça policiamento onde ônibus sequestrados foram usados como barricada | CNN Brasil

Bandidos sequestraram quatro ônibus nesta quinta-feira (17) para montar barricadas e impedir operações da polícia. É o segundo dia seguido que criminosos sequestram coletivos na capital carioca.

Segundo a Rio Ônibus, Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio, quatro veículos foram sequestrados hoje: dois na Muzema, na Zona Oeste, e outros dois no Complexo da Pedreira, na Zona Norte. Na quarta (16), nove coletivos foram alvo dos criminosos também na Zona Oeste.

Por conta dos ataques, as linhas que circulam nessas regiões sofreram desvios de itinerário.

Confira as linhas sequestradas:

  • Costa Barros
  • B11505 - Linha 778 (Pavuna x Cascadura)
  • B11507 - Linha 778 (Pavuna x Cascadura)
  • Muzema
  • C13137 - Linha 878 (Barra da Tijuca x Tanque)
  • C47825 - Linha 863 (Rio das Pedras x Barra da Tijuca)
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Feridos

Segundo a PM, no Complexo da Pedreira, além de sequestrarem os ônibus, os criminosos atearem fogo em pneus. Ainda segundo a PM, criminosos atiraram contra as equipes e um policial foi ferido por estilhaço no pescoço. Outro homem foi ferido e socorrido por meios próprios. Drogas e três carregadores de fuzis foram apreendidos.

Nesta quarta-feira (16), moradores da zona oeste do Rio viveram momentos de pânico após bandidos sequestrarem 9 ônibus durante uma operação do Bope nas comunidades da Muzema, Vila da Paz e Tijuquinha.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, os traficantes usaram a comunidade da Tijuquinha como base de encontro para sequestrar os veículos e usá-los como barricadas, com o objetivo de impedir a realização da operação policial conduzida pelo BOPE (Batalhão de Operações Especiais). Segundo a secretaria de segurança pública, os bandidos rendem os motoristas, mandam os passageiros desembarcarem dos coletivos, usam os carros como barricadas e desaparecem com as chaves. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.


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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.