Foi lançado na última terça feira pelo Governo do estado, um plano para impulsionar ações de desenvolvimento sustentável envolvendo o turismo em Minas Gerais. Foi o Plano Diretor do Turismo Verde prevê campanhas educativas, incentivos fiscais, capacitação de gestores e estruturação da Rota Verde. Conforme noticiado pela Itatiaia, e de “acordo com o governo estadual, Minas Gerais abriga 95 Unidades de Conservação Estaduais (UCs), com cerca de 2,4 milhões de hectares de áreas protegidas nos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica”.
O objetivo principal de um plano como esse é integrar práticas ecológicas ao desenvolvimento turístico, de forma que o crescimento do setor ocorra de maneira responsável e sustentável, protegendo os recursos naturais e beneficiando as comunidades locais. Promovendo práticas que preservem os ecossistemas e minimizem o impacto ambiental. Incentivar o turismo que gera empregos e renda para a comunidade local, sem comprometer os recursos para as gerações futuras, envolvendo a comunidade local no planejamento e na gestão do turismo.
Um plano de turismo prevê o inventário de recursos naturais e culturais, identificando as áreas naturais, as reservas, os parques que podem ser usados para o turismo verde. Também está previsto a avaliação dos impactos atuais e potenciais do turismo na natureza e na comunidade. Com a identificação das infraestruturas turísticas, como trilhas, áreas de camping, hotéis ecológicos e transportes sustentáveis.
O plano possui com estratégias a educação e sensibilização ambiental e o incentivo ao ecoturismo. Com o desenvolvimento de atrações e serviços turísticos que promovam o contato com a natureza, como trilhas ecológicas, observação de fauna e flora, e turismo rural.
A construção de infraestrutura sustentável, com investimento em estruturas e estradas turísticas que utilizem materiais sustentáveis e gerem pouco impacto ambiental. Há ainda a mobilidade sustentável, com a adequação de meios de transporte ecológicos, como bicicletas, veículos elétricos, ou sistemas de transporte coletivo.
E, ocorrerá métricas para medir o sucesso das iniciativas de turismo verde, como a redução da pegada de carbono e o aumento da biodiversidade.
O plano de turismo sustentável terá também políticas de incentivo e financiamento, com benefícios fiscais e linhas de crédito para empresas que implementem práticas sustentáveis.
Um plano como esse é uma poderosa ferramenta para equilibrar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental, proporcionando benefícios a longo prazo para as comunidades e os ecossistemas locais.
No meu ver, o mais importante é a educação e sensibilização ambiental. No mesmo dia do lançamento desse plano, começou o fogo da Serra da Moeda, vários aviões já cruzaram o céu levando água para combater esse incêndio.
Conforme relato dos bombeiros, toda essa onda de queimadas que estamos vivendo, apenas 2% seria evento da própria natureza, os outros 98% são oriundos de ação humana e a pergunta é: ATÉ QUANDO? Por isso é tão urgente a educação, sensibilização e conscientização ambiental.