O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa na tarde desta quinta-feira (12) da cerimônia, no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que marca o retorno ao Brasil do manto Tupinambá, que estava fora do país desde meados do século XVII.
O manto permaneceu no Museu Nacional da Dinamarca por 335 anos.
Além do presidente Lula, a cerimônia contará com uma comitiva Tupinambá, que contará com cerca de 170 pessoas.
O povo Tupinambá vive no distrito de Olivença, em Ilhéus (BA). A ministra do Povos Indígenas, Sonia Guajajara, também participa do evento.
Desde que chegou ao Brasil, segue em um espaço de guarda, numa sala da Biblioteca Central do Museu Nacional preparada para garantir a preservação.
O manto só será colocado para exposição em 2026, na reabertura das exposições do Museu Nacional, no Paço de São Cristóvão, no Rio de Janeiro.
O manto é uma peça com cerca de 1,20 metro de altura, por 80 centímetros de largura, e é considerado uma entidade sagrada pelos Tupinambá.
A peça é confeccionada com penas de guarás, plumas de papagaios, araras-azuis e amarelas.
O manto teria sido levado à Europa por holandeses, por volta do ano de 1644. Foi doada pelo Museu Nacional da Dinamarca que, desde o ano de 1689, detém outras quatro peças como essa.