Em meio a renegociação de dívidas de US$ 600 milhões a companhia aérea Azul Linhas Aérea anunciou que não irá mais fornecer lanches a vontade durante os voos. Ao repórter da CNN Fernando Nakagawa, o presidente da empresa, John Rodgerson, afirmou que as regalias serão restritas apenas aos clientes mais ‘fiéis’ da empresa e que alguns alimentos serão pagos.
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“A Azul sempre foi conhecida por ter snacks à vontade para todo mundo. Isso talvez vá existir, mas só para um público menor”, afirma Rodgerson. Ele pontua que para ter acesso as ‘regalias’ os clientes deverão demonstrar que utilizam o serviço da companhia com frequência.
“Se você compra o espaço Azul (assentos mais espaçosos na frente do avião) ou se você é cliente mais fiel. Dar tudo para todo mundo, sem que esse passageiro seja um cliente fiel, não é um bom negócio”, afirma.
Em voos domésticos com menos de 45 minutos, a partir desta semana, a empresa irá oferecer apenas água - os snacks estão suspensos. Por meio de nota, a Azul informou que tem enfrentado desafios no abastecimento, mas que o serviço de snacks seguirá sendo oferecido, momentaneamente, com cardápio adaptado.
Mas, pode isso?
À Itatiaia, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas informou que no caso das refeições fornecidas durante os voos não há nenhuma regra que exija que o serviço seja oferecido. “No caso, trata-se de uma cortesia das companhias aéreas”, informa a instituição.