200 vezes Mano
Treinador do Cruzeiro escreve com letras grandes o seu nome na história do clube

Minha mãe Irene é de Caratinga e trouxe de solteira os sobrenomes Telles de Menezes. Faço a lembrança para falar de outro Menezes que não é parente, mas vencedor por excelência.
Ao completar neste domingo 200 jogos como treinador do Cruzeiro, Mano escreve com letras grandes o seu nome na história do clube.
Conheci o treinador celeste na Seleção Brasileira e aprendi a respeitá-lo pelo profissionalismo e o jeito de tratar a imprensa. Afinal, uma entrevista coletiva não é fácil de ser levada pelas indagações nem sempre esperadas pelo entrevistado.
No campo de jogo, Mano Menezes ganhou elogios e críticas dos torcedores. Cobranças por um ou outro jogador no time. Para sair ou entrar. Não se preocupe. Nem Jesus Cristo foi unanimidade na terra.
O importante é dizer que seu time joga bem. Sabe escolher. Atua melhor fora de casa quando quase sempre se impõe ao adversário.
Com ele o Cruzeiro foi e é mais forte e admirado por onde joga.
O desafiante futebol brasileiro que, não cultiva paciência com as derrotas, tem hoje com Mano Menezes uma marca alimentada pelas vitórias e conquistas. Duas Copas do Brasil rendeu mais prestígio aos mineiros.
Deus ilumine esse Menezes que não é da minha linhagem genética, mas um irmão adorado pela devoção de vencer sempre com o respeito que demonstra pelos vencidos.
Ao Mano Menezes, com carinho, o desejo de outras centenas de jogos estrelados com faixas de campeão brilhando no peito.
Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro