Lições russas em verde e amarelo
Faltaram, pela ordem: gols, um líder, um cara decisivo e outros motivos que o tempo há de completar ou corrigir esta lista

O hexa fica para 2022. Até lá a esperança se renova.
O gosto amargo da derrota ainda causa ressaca e uma leve dor de cabeça.
Os sintomas são de todos. Jogadores e torcedores na mesma rima de quem ama o futebol de maneira única no planeta terra.
Faltaram, pela ordem: gols, um líder, um cara decisivo e outros motivos que o tempo há de completar ou corrigir esta lista.
Porém, o trabalho do Tite e da comissão técnica tem que prosseguir. Acertos virão com a experiência de quem nunca havia disputado uma Copa do Mundo. Um ciclo quadrienal será fundamental para desenvolver o trabalho.
O próximo Mundial do Qatar começou imediatamente após a derrota para a Bélgica e suas reflexões.
Em setembro, nos amistosos nos Estados Unidos, já deveremos mostrar a tal renovação para o futuro.
Como disse Emanuel Carneiro na Turma do Bate Bola minutos depois da eliminação, não houve tragédia igual o 7 x 1 do Mineirão e nem terra arrasada.
Seu Adenor conseguiu resgatar o gostinho de torcer pela Seleção Brasileira e, por isso, merece continuar para fazer o hexa chegar.
Não deu. Ficaram lições russas em verde e amarelo.
Segue o jogo!
Foto: André Mourão / MoWA Press