Cruzeiro: o gigante que se alimenta de títulos
Pois é meu ídolo, em tempos de pandemia do novo coronavírus e sem futebol pelos campos brasileiros a TV foi buscar no fundo do baú as grandes partidas de ótimos times que foram montados por aqui.
O Cruzeiro várias vezes lotou as telas dos televisores e celulares com jogos memoráveis. Copas do Brasil e Libertadores, estaduais e Brasileirão.
O Gigante, que se alimenta de títulos, merece um capítulo especial em 2003. Aquele timaço do técnico Vanderlei Luxemburgo, campeão invicto do Mineiro e da Copa do Brasil, além de um nacional impecável.
Depois de tanto tempo, a conquista da tríplice coroa, alguns personagens merecem ser lembrados para a emoção do torcedor celeste.
Eu sei que vou citar alguns aqui e alguém vai acrescentar outros nomes. Lógico, com a maior justiça.
Para provocar os cruzeirenses daquela época vou encher a bola do goleiro Gomes, dos laterais Maurinho e Leandro, de Aritizabal e principalmente do Alex.
O Alex Talento, assim chamado por Alberto Rodrigues no microfone da Itatiaia, testemunho das maiores conquistas do Cruzeiro na sua história, fez partidas para serem emolduradas nas nossas salas e estudadas nas escolinhas de futebol.
O paranaense, cria do futebol de salão e do Coritiba, ainda hoje, consegue arrepiar quem realmente gosta de belas jogadas e lindos gols.
Vou pinçar as finais da Copa do Brasil com o Flamengo. No Maracanã foi gol de letra. No Mineirão todos os três gols saíram de seus cruzamentos mais do que perfeitos.
E o estádio inteiro reverenciando aquele craque postado aos seus pés e adorando a sua camisa 10. Justa consagração.
São momentos assim que fazem a paixão pelo futebol perpetuar, arrancar lágrimas e torcer para chegar logo o próximo jogo.
Como eu queria ter poderes mágicos para alimentar o Cruzeiro de agora com aqueles lances e acalmar a alma dos corações azuis.
Mas, nas adversidades é que conhecemos os fortes, os guerreiros e os verdadeiros vencedores.
Vamos acreditar e ajudar. A história nos espera para escrevê-la novamente com letras garrafais da cor do céu, o infinito de quem acredita.