A hora de Rogério Micale
Rogério Micale é baiano. Passou por Londrina e escolheu Belo Horizonte para viver. Escolheu bem. A família desfruta a estrutura de uma grande...

Foto: Wellington Campos/Itatiaia
Rogério Micale é baiano. Passou por Londrina e escolheu Belo Horizonte para viver. Escolheu bem. A família desfruta a estrutura de uma grande cidade.
Micale está no olho do furação nesse momento. Escolhido como técnico do Brasil nas Olimpíadas, vem agradando nos treinamentos e na postura diante dos jornalistas. Nada disso terá valor se a bola não entrar no gol do adversário.
Micale montou um time bastante ofensivo. Avisa que não inventou nada, apenas observou as escolas do futebol pelo mundo e buscou na magia do atleta brasileiro a execução, apostando numa nova safra de bons jogadores que precisam provar tudo isso durante os jogos Rio 2016.
Micale sabe que o povo está sofrido. Com as desilusões da bola e, principalmente, da política. Promete lutar incessantemente pela vitória. Ela é o ópio dessa gente que vê no futebol a solução dos seus problemas, ou o adiamento da dor.
Micale escolhe Neymar como capitão e, num rosário de virtudes, coloca nosso principal jogador no seu devido lugar. Líder e responsável por esses garotos ávidos em ter sucesso com a camisa amarela do Brasil.
Treinador moderno, usa as novas tecnologias para interagir com seu grupo. Febre do momento, o WhatsApp é seu auxiliar técnico virtual. Aliás, hoje é mais fácil falar com uma pessoa pelas redes sociais do que cara a cara. Novos tempos, tempos novos.
Sem promessa de medalha. Muita determinação para buscar o ouro inédito para o nosso futebol e escrever seu nome na história dessa gente que sonha dourado, chora pela prata e vive num bronze de terceiro mundo, esperando um Brasil Melhor.
Sorte a Rogério Micale e seus comandados. A Itatiaia está chamando para os Jogos Olímpicos!
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