Mudança 'surpresa' no comando do Idene gera comentários no governo
Nilson Pereira Borges estava no comando da instituição desde os primeiros meses do governo Zema, em abril de 2019, e, até semana passada, não mostrava indícios de que poderia sair

A exoneração "surpresa" do diretor-geral do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), no último sábado (16), virou assunto em boa parte das conversas no governo de Minas nesta segunda-feira (18). Nilson Pereira Borges estava no comando da instituição desde os primeiros meses do governo Zema, em abril de 2019, e, até semana passada, não mostrava indícios de que poderia sair.
Segundo fontes ouvidas pela coluna, Borges estaria mantendo diálogo muito próximo a parlamentares mesmo em agendas fora do Idene, o que teria irritado membros do alto escalão do Estado. Oficialmente, no entanto, Borges saiu por conta de uma remodelação natural no comando do instituto. "O ciclo se encerrou", apontou um interlocutor do governo de Minas.
O substituto de Borges no Idene, a propósito, é Carlos Alexandre Gonçalves da Silva, que vinha atuando como assessor na Secretaria de Estado de Governo.