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Indiciado pela CPI da Pandemia no Senado, o cabo Luiz Paulo Dominghetti continua trabalhando na ativa da Polícia Militar de Minas. Dominghettti foi citado no relatório final da CPI por ter se envolvido em negociações paralelas para a venda de vacinas contra a covid-19 para o Ministério da Saúde. Ele continua atuando pela PM no Sul de Minas.
Em agosto, a PM abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a atuação do cabo no escândalo, mas o procedimento continua em andamento. Dependendo da conclusão relatada no PAD, Dominghetti pode até ser expulso da polícia.
Uma entrevista do cabo ao jornal 'Folha de S.Paulo' deu início a uma investigação na CPI sobre um suposto pedido de propina feito por um diretor do Ministério da Saúde à uma empresa americana que estaria negociando vacinas. Dominghetti se apresentava como um representante da firma e teria sido o interlocutor o qual o pedido de propina foi feito.
A coluna teve acesso ao conteúdo do celular do policial, entregue à CPI em agosto. Além de vacinas, Dominghetti, mesmo atuando como policial, também negociava medicamentos, EPI's e outros itens.
O histórico de Dominghetti na PM, além do atual PAD, também possui passagens curiosas. Em 2014, o cabo foi condenado pela Justiça militar por ter capotado uma viatura da polícia mineira após ter dado um "cavalo de pau" com o veículo da corporação.