- Jornalismo
- Esportes
- Entretenimento
- Utilidade
- Outros
O Ministério Público Federal (MPF) enviou ao MP de Minas trechos de um inquérito que apura suposto crime de peculato por parte do ex-governador Fernando Pimentel (PT). A coluna teve acesso a trechos da comunicação do MPF. A assessoria de Pimentel nega qualquer irregularidade e diz desconhecer os fatos.
De acordo com a investigação, iniciada em 2020 no MPF, contratos de empresas do governo de Minas teriam custeado serviços de agências de pesquisa e publicidade para atuarem na campanha de Pimentel ao governo de Minas.
A apuração dos procuradores indicou que contratos da Copasa com empresas que atuaram na campanha do petista teriam, supostamente, sido confeccionados para pagar a atuação destas agências durante o pleito eleitoral.
O trecho da investigação foi remetido ao MP Estadual por se tratar de supostas irregularidades com recursos do Estado. Um inquérito foi aberto em Minas.
À coluna, a assessoria de Fernando Pimentel disse desconhecer os fatos e que não foi informada sobre o inquérito. A equipe do ex-governador afirmou que não há irregularidades nas campanhas eleitorais do petista e pontuou que, nos últimos meses, Pimentel têm colecionado vitórias na Justiça em processos envolvendo acusações do tipo.
Questionada, a Copasa disse ainda não ter sido notificada sobre o inquérito e ressaltou que os supostos fatos não teriam ocorrido na atual gestão da empresa.