Presidente do TJMG estava na fila para vaga no STF
Cidades de Minas querem liberação de torcida, mas ninguém pediu autorização ao Estado
O nome do presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Gilson Leme, também estava na fila pra vaga de Marco Aurélio Melo no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o presidente Jair Bolsonaro deve indicar o atual AGU André Mendonça. Homem de confiança, ele assumiu o Ministério da Justiça no lugar de Sergio Moro e depois voltou para a Advocacia Geral da União ( AGU), primeiro cargo que ocupou no governo. Além de tudo, ele é pastor e tem o perfil conservador que Bolsonaro buscava para enfrentar pautas ideológicas no STF.
Bolsonaro é crítico do STF e militantes de apoio ao presidente defendem o fim da indicação política para ministros do STF. No entanto, Bolsonaro é obrigado a indicar um nome, caso contrário pode responder por crime de responsabilidade por atrapalhar funcionamento de outro poder.
No final das contas, passou da hora de mudar a forma como o TJMG é composto. Hoje, dos onze ministros do STF apenas dois são juízes de carreira a (Rosa Weber e o Luiz Fux), ainda assim são indicação política.
Como o eleitorado do presidente pede mudança no critério, o certo seria ele defender uma reforma também. No entanto, o que a deputada Bia Kicis (PSL-DF) apresentou foi uma PEC propondo a diminuição da idade de aposentadoria dos ministros de 75 para 70 anos, o que liberaria mais vagas no Supremo e aumentaria as indicações de Bolsonaro pro STF.
Volta dos torcedores aos estádios
Conversei ontem, por volta das 22h, com integrantes do governo. A notícia é: o executivo estadual não recebeu nenhum pedido de liberação de torcida até o momento. Quando receber, o comitê irá se reunir para analisar.
Liberar torcida, em número maior, pelo menos nesse momento é temerário. A vacinação tem avançado em um ritmo até surpreendente, mas o percentual da população vacinada em Minas ainda é baixo. Apenas 10% dos mineiros tomaram a segunda dose. E acredito também que para essa semana, no que depender do governo do estado – com quem a Federação Mineira de Futebol mantem constante dialogo - não vai deve ter autorização – mas também acredito que não demore muito pra isso acontecer.
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