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O Palácio do Planalto quer o senador mineiro Alexandre Silveira (PSD) como líder de governo do presidente Jair Bolsonaro no senado federal. Por causa da capacidade de articulação do parlamentar, o coro de ministros a favor do senador mineiro é grande. O governo precisa emplacar pautas importantes como a reforma tributária, a reforma do Imposto de Renda e a privatização dos Correios. E Alexandre Silveira é visto como peça fundamental nessa articulação.
O convite já havia sido feito em janeiro, antes mesmo de Silveira (que era suplente do senador Antonio Anastasia) tomar posse. À época, o peesedista declinou do convite para focar nas missões do mandato. Silveira ainda não deu resposta ao governo. Vários parlamentares peesedistas são bolsonaristas e clamam pelo alinhamento de Silveira, que é presidente do PSD em Minas, à Bolsonaro.
Se Alexandre Silveira aceitar assumir a liderança de Jair Bolsonaro no Senado, o cenário da disputa eleitoral em Minas pode mudar completamente. O senador é candidato à reeleição na chapa que tem o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) como candidato ao governo. Kalil já disse que não estará ao lado de Bolsonaro na eleição. Caso o ex-prefeito mantenha a postura anti-bolsonarista e Silveira aceite o convite de Bolsonaro, a candidatura de Kalil pode se mostrar inviável em Minas.
Neste contexto, se Bolsonaro se aliar à Zema, a candidatura do senador Carlos Viana (PL) ao Governo de Minas também pode acabar não se concretizando.
Nos bastidores, existem entusiastas da chapa Romeu Zema (Novo) governador, Marcelo Aro (PP) vice e Alexandre Silveira (PSD) senador.