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A Fifa anunciou na última semana que as jogadoras de futebol vão ter os direitos na maternidade salvaguardados na nova regulamentação. A entidade que comanda o futebol mundial explicou que as novas leis no esporte vão permitir às atletas o direito de, pelo menos, 14 semanas de licença-maternidade, remuneradas a dois terços do salário-base. Mas as federações nacionais terão liberdade para impor condições mais vantajosas.
Segundo a Fifa, a ideia é proteger as jogadoras antes, durante e após o parto. O clube ficará obrigado a reintegrar as jogadoras e lhes proporcionar todo o suporte médico necessário.
Qualquer clube que rescinda o contrato de trabalho com uma jogadora durante a gravidez será obrigado a pagar uma compensação e uma multa, podendo ainda ficar impedido de contratar novas atletas durante um ano.
As novas regras são vistas como mais um passo em direção ao profissionalismo no futebol feminino e deverão ser aprovadas durante a próxima reunião do Conselho da Fifa, no próximo mês, para entrar em vigor no dia 1.º de janeiro de 2021.
Quando pensamos em igualdade vem na cabeça a salarial, mas é preciso entender que estamos muito longe da equiparação mínima entre os gêneros, de respeito, inclusão e acolhimento às diferenças. Esse passo, da licença-maternidade, é um avanço para um passo ainda maior de tudo o que elas merecem. Ansiosas para o nascimento da igualdade do ser humano. Que o parto não seja ainda mais traumático que tem sido a espera.
Foto: Thais Magalhães/CBF